terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Sou Negro(a)!

Aí, galera! Exa Geraldo na área!
Como disse a Ana Stácia não poderá participar do nosso blog por um tempo, questões de trabalho. Vou apresentá-la, por cima, para vocês. Depois ela fará isso melhor.

 

O nome dela é Ana Stácia, ela é uma ótima advogada. Tem 30 anos é de libra. Ela é uma negra linda e sempre luta pelas pessoas que não podem fazer isso sozinhas. Tenho grande admiração, tanto por sua beleza quanto por sua competência. Ela só é um tanto estressada, devido a profissão.

 

Pois bem, ela me ligou  para saber do blog, eu contei que já está pronto e que estamos postando. Ana ficou bastante feliz e me pediu para contar a vocês o que aconteceu semana passada com ela e a Cinder Bela, uma jovem que mora em nosso condomínio.

 

Cinder Bela é uma jovem linda que pretende ser modelo. Ela ainda é adolescente, bem como seu irmão gêmeo, Rô Liço. É engraçado pensar como gêmeos podem ser de signos diferentes e totalmente diferentes, mas é verdade. A Cinder nasceu 23:58h do dia 22/08, sendo do signo de leão. O Rô Liço nasceu 5 minutos depois, sendo virgem. Ela tem pele de bebê, magrinha. Ele é gordo, cheio de espinha.

 

Mas, vocês os conhecerão melhor futuramente. Por agora ficaremos com o relato que Ana pediu-me para contar-lhes. Pois bem...eu estava passeando com uns dos meus cães, um Dogue Brasileiro, pelo condomínio. Já era noite, foi quando vi chegarem Ana e Cinder. Cinder parecia um pouco nervosa e Ana dava-lhe uma lição de moral, como é de sua característica.

 

Ana veio até mim e contou-me o que ocorrera para ela discutir com Cinder. Disse que estava chegando no condomínio quando viu Cinder andando furtivamente e com cara de preocupada e resolveu abordá-la baixando o vidro de seu carro e indagando-a sobre o que estava ocorrendo. Cinder disse que havia um moreninho perseguindo-a e que ela estava com medo pois ele ia assaltá-la.

 

Ana desceu do carro e Cinder começou apontar um rapaz que vinha na direção de ambas dizendo “É ele o moreninho! É ele!”. O rapaz escutou e mesmo assim continuou andando, chegou e disse para Cinder que ele não era “moreninho” e que apenas queria devolver a carteira que ela deixara cair de sua bolsa.  Cinder ficou sem graça e pediu desculpas por chamá-lo de moreninho só porque ele era de cor.

 

O rapaz abriu um belo e grande sorriso e disse, sorrindo, que ele não era nem moreninho nem, tampouco, de cor. Disse que era negro, morreria negro e se orgulhava. Disse que “de cor” era ela, que nascera rosa, ficou branca, quando toma sol fica vermelha, quando envergonhada ficava colorida, se batesse na quina da mesa ficava roxa. E estendeu-lhe a mão entregando sua carteira.

 

Cinder ficou muito envergonhada pela atitude que tomara e aprendeu a não julgar as pessoas pelas aparências. Não sei se traduzi o relato como deveria, mas é basicamente isso. ^^

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